Breaking Bad

Esperei o quanto deu para ver o final do Breaking Bad. Até a primeira metade da quinta temporada eu assisti pela Netflix, esperei o máximo possível pela Netflix disponibilizar a última metade, mas demorou demais, então baixei e assisti tudo de uma pancada só.

Breaking Bad é uma série ótima. Roteiro muito bem construído, grandes planos e dois personagens gigantes Walter White (Bryan Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul).

Pra quem não conhece, em linhas gerais, o Senhor White é um professor de química que descobre que tem câncer e se junta com Jesse para cozinhar metanfetamina para juntar dinheiro suficiente para deixar pra sua família após sua morte.

Da primeira a quinta temporada você acompanha a transformação desses dois personagens, ambos com uma trajetória impressionante. Pinkman, que começa como bandido, se mostra um bom garoto aprisionado em uma situação ruim e cada vez mais consumido pela culpa. Walt é o bom pai, lutador, honesto que sempre toma a decisão mais filha da puta possível. Ele vai se montando como um cara extremamente cruel e assustador. É inevitável pensar em o Doutor Jekyll e Mr. Hyde e tentar um paralelo entre o Senhor White e o Heisemberg (seu pseudônimo criminoso).

Não quero me alongar aqui, só digo: assista, vale muito a pena. No começo os personagens secundários são um tanto chatos ( Skyler, a esposa de Walt é um saco e só vira um personagem razoável lá pela quarta temporada, o filho deles também perturba muito), mas os dois principais são tão poderosos que vale relevar.

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Essa fantart da série foi um dos primeiros estudos que eu fiz quando estava fazendo curso com o Davi Callil. Tem um monte de defeito, mas ainda fico satisfeito com o resultado.