Ele ganhou o Oscar por Clube de Compras de Dallas, fez uma pontinha em O Lobo de Wallstreet, só pra tirar um sarro da cara do DiCaprio que perdeu o Oscar pra ele, e, além de tudo, fez um dos personagem principais da série True Detective da HBO.
A gente tem medido muito as coisas pela repercussão delas nas redes sociais e True Detective teve uma repercussão imensa. Todo mundo estava falando, elogiando e achando demais.
Demorei um tanto pra assistir. Assisti o primeiro episódio no meio do hype e não achei tudo isso. Depois todo mundo continuou falando e falando então fui vendo um episódio aqui, outro ali, até emendar tudo e ver os últimos em uma tacada.
Assim, eu até entendo o que as pessoas viram de tão espetacular, mas confesso que a série não me pegou.
A questão estética da série é suprema, isso não há dúvidas. É uma fotografia linda, uma escolha de cenários perfeita (aquele interior sulista americano com suas propriedades imensas e seus caipiras peculiares) e uma abertura daquelas que só a HBO sabe fazer.
Junta-se a isso as atuações monumentais de McCounaghey e Woody Harrelson e uma história tensa, com um suspense forte, e você tem uma receita quase garantida de sucesso.
Pra mim não funcionou tanto... achei um pouco parado, me lembrou muito o filme Zodíaco (o ritmo, o clima, etc).
É impossível dizer que uma série desse é ruim, média, ou mesmo só boa, definitivamente é uma série ótima, mas pra mim não foi tão divertido de ver quanto pra maioria das pessoas.
UPDATE: Saiu o DVD, compre aqui
----
A título de curiosidade, a Instrínseca lançou o livro O Rei de Amarelo, uma coletânea de contos de Robert W. Chambers que inspirou diversos autores, inclusive o roteirista e produtor de True Detective. O nome Rei de Amarelo é inclusive citado várias vezes durante a série.
O livro é baratinho (19,90) e pode ser comprado aqui.
Eu confesso que fiquei bem curioso de ler esse livro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário