quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mad Men

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Eu estava com um atraso enorme quanto as temporadas de Mad Men, mas isso já foi resolvido.

Muita gente não gosta, muita gente venera a série, entendo ambos.

Não é uma série fácil e leve e é cheia de agravantes.

Por mais que tenham mulheres que amem, é fácil compreender as que não conseguem assistir; as que olhem com imenso estranhamento pra fatos recentes (os anos 60 não estão tão longe assim, não é?) por mostrarem costumes inaceitáveis nos dias de hoje, principalmente no que tange ao trato às mulheres.

Entendo também quem acha a série mais bonita visualmente do que legal. Primeiro porque ela é realmente muito bem produzida e é ambientada em uma época que transpira elegância. Segundo porque é uma série que tem seu próprio ritmo. É preciso desacelerar pra curtir Mad Men. A edição não ágil como a maioria das séries modernas, sua narrativa é compassada e a trama é montada aos poucos. Depois de cinco temporadas que se começa a tem uma ideia da linha narrativa geral que conduz a trama.

O grosso da história é sobre o misterioso Donald Draper (Jon Hamm), um homem que inventou sua identidade, sua profissão e é aclamado como gênio.

Mas um grande destaque da série é a grandeza dos coadjuvantes que orbitam em torno de Draper. Pra quem viu até a quinta temporada não tem como não citar o Lane Pryce (Jared Harris - o Professor Moriarty no novo filme do Sherlock Holmes). Pryce entra na série com um personagem, pálido, um britânico, um administrador, totalmente sem graça. Aos pouco o personagem cresce fica complexo e surpreende de forma tão intensa que é melhor não comentar pra não estragar a surpresa de ninguém.

Eu adorei tudo que vi de Mad Men e vejo a hora de ver mais. Recomendo muito a série à todos.

Tem a venda na Cultura

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