quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Lucy

Luc Besson é um daqueles diretores que muita gente segue e assiste a tudo que ele dirige.

Particularmente eu gosto do trabalho dele, filmes de ação bem executados e uma ou outra preciosidade. 

A Joana D´Arc que ele dirigiu é um filme fresco na minha memória até hoje. 

Quando vi o trailer de Lucy fiquei bem interessado, parecia ter boas cenas de ação, um conceito interessante e tem Scarlett Johansson e Morgan Freeman.

Não vou dizer que o filme é ruim porque não é, mas ele não é o que o trailer me deu a impressão que seria. 

Lucy está mais para um filme de ficção científica do que um filme de ação. 

Pra você entender, a premissa é que Lucy (Scarlett) transportava um saco de droga escondido dentro do seu corpo quando o conteúdo vaza e as drogas na corrente sanguínea dela causam uma reação que a permite acessar áreas do seu cérebro que os humanos normais não conseguem usar e passa a ter poderes incríveis.

A questão é que o filme faz um misto de um documentário narrado por Morgan Freeman sobre a evolução humana desde Lucy (o nome da mulher tida como o elo perdido evolucionário) até os dias de hoje e a extrapolação do que aconteceria se usássemos mais de 10% do nosso cérebro. 

Esse esquema narrativo mesclando ação e cenas da natureza ou do espaço com estética típica de um documentário é curioso e funciona. O problema pra mim está na narrativa principal. 

Luc criou um personagem que fica imensamente poderosa muito rapidamente, a cena que se vê no trailer em que ela já controla qualquer pessoa e objeto já mostra um personagem que você não tem muito o que fazer a não ser uma solução bem etérea e reflexiva. 

Resumindo: visualmente é um filme legal, mas a história é uma viagem.




Spoiler: uma das coisas que eu não gostei no final é que me lembrou muito Avatar.


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