segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Os espiões

Terminei de ler esse livro do Luís Fernando Veríssimo.

É um livro curtinho (adoro livros curtos) e bem simples, uma brincadeira com livros de espionagem.

Uma história bem divertida sobre um escritor frustrado que trabalha em uma editora pequena focada em publicar livros pagos pelos próprios autores.

Um dia ele recebe um original que o surpreende, uma história sobre uma mulher de uma cidade do interior, vítima de um marido opressor e criminoso, prestes a se matar e condenar o marido com seu livro/confissão.

A partir daí ele monta uma operação de espionagem e resgate nessa pitoresca cidade provinciana.

Como tudo do Veríssimo é muito engraçado.

Vale dizer que não é aquele livro que vai mudar a sua vida ou enriquecer seu conhecimento em "alta literatura", é mais um livro pra limpar o paladar entre uma leitura e outra.

Recortei algumas citações do livro que me chamaram a atenção.


Formei-me em letras e na bebida busco esquecer

A lua arrasta o mar atrás de si como um crime sombrio

... discordávamos radicalmente quanto à colocação de vírgulas. Dubin é um oficialista, diz que a leis para o uso da vírgula que devem ser respeitadas. Eu sou um relativista: acho que virgulas são como confeitos num bolo, a serem espalhadas com parcimônia nos lugares onde fiquem bem e não atrapalhem a degustação.

Morrer é uma arte como qualquer outra

Marcito não gosta de autores em geral e dos que revindicam seus direitos acima de todos. Alguém querer ser pago além de publicado parece ao Marcito uma forma particularmente repulsiva, quase obscena de pretensão literária.

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