segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mad Max - Fury Road

Depois que tanto se falou nas redes sociais finalmente consegui ver Mad Max.

É legal olhar os comentários das pessoas, eu vi de tudo, teve gente que fez texto dizendo que é um filme feminista, tem quem disse que é machista, mas a média dos comentários é que é um filme bom.

O pessoal dos desenhos da minha timeline piraram tanto no filme que tem uma infinidade de fanart uma melhor que a outra.

Olha, de fato é um baita filme de ação.

Tudo no filme é feito em função do gráfico, do visual, da plasticidade do impacto das cenas no cinema. 

Não tem história, não tem personagens, tem ação. (tem história, mas é aquela história tão bobinha que não acredito que ninguém tenha assistido e falado: puta trama legal; não é essa a proposta do filme, não é ser "inteligente")

É basicamente uma Corrida Maluca (o desenho da Hanna Barbera) para adultos.

E veja, não tem nada errado em nada disso. 

A gente passou por uma fase no cinema em que tudo tinha que ser explicado, tudo tinha que ter um quebra-cabeça, tinha que ser inteligente. Bobagem, pode-se e deve-se ter de tudo que o público naturalmente vai selecionando. 

Mad Max e outros filmes de ação não estão abrindo a porteira para o emburrecimento, só estão mostrando que é possível investir em um outro tipo de atrativo, no cinema visual, bem dirigido, com ritmo frenético. 

Pode ter certeza que vários outros filmes nessa linha não vão ter sucesso, assim como centenas de filmes cabeça vão fracassar.

Mad Max é o triunfo da estética, do espetáculo, da direção que garante que você saiba exatamente tudo que está acontecendo em um puta tumulto de ação. 

Vale muito a pena ver Mad Max nos cinemas.

Sobre os filmes anteriores, talvez o que seja realmente importante seja o o 2. O primeiro filme é chato demais, dá sono, ainda não tem muita definição. No segundo que começa a "estética" Mad Max que aliás se espalhou para muito da ficção nos últimos 30 anos. Mas se você não viu nada, não esquenta, isso não vai mudar nada.









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