terça-feira, 19 de abril de 2011

Blue Bloods




Acompanho pouquíssimas séries na tv – assisto várias, é claro, mas poucas eu vejo exatamente quando passa na TV a cabo.

Por vários motivos – canais que dublam (muito mal) a programação, excesso de comerciais, horário, etc – prefiro deixar as séries fecharem suas temporadas e alugar os respectivos DVDs na Netmovies.

Nesta temporada, Blue Bloods tem sido minha exceção. Toda segunda-feira as 22hs tenho assistido os episódios inéditos no Liv – antigo People & Arts – e confesso que estou gostando muito.

Vale dizer que Blue Bloods não tem nada de muito especial. Apesar de ser vendida com o slogan “Dos mesmo produtores de Os Sopranos”, até o momento não foi revelada nenhuma trama maior, seguindo com o ritmo “bandidão da semana”.

Então, apesar dos comerciais, até segunda ordem, não espere algo revolucionário que vai mudar as séries policiais para sempre. Mas vá se atrás se você procura uma série bem produzida, com personagens interessantes e casos policiais com proporção suficiente para repercutir na cidade toda.

Pra mim Blue Blood supre uma lacuna deixada por The District – série de quatro temporadas protagonizada por Craig T. Nelson no papel do comissário de polícia de Washinton D.C.

Tudo que eu gostava em The District está lá: um protagonista forte com um tipão retrô – no caso Tom “Magnum” Selleck –, questões política envolvendo o Comissário de Policia de Nova York e o Prefeito, casos de grandes proporções, além da atuação da promotoria – em um pique Law and Order.

O diferencial é que essa cadeia de personagens se fecha em uma família – o Comissário é filho de um policial aposentado e pai de um detetive, um policial em início de carreira e uma promotora. A série ainda promete uma trama maior envolvendo uma conspiração dentro da polícia, mas muito pouco desse plot foi desenvolvido até o momento.

Confesso que até ontem essa série estava naquela categoria de “prazeres culpados”. Uma série boa, mas que poderia ser deixada de lado considerando que tem tanta coisa melhor para se ver.

Felizmente o episódio de ontem mudou a série de categoria. Agora, mesmo que a série fracasse, não tenha final, seja cancelada, já estou contente por ter assistido e merece até um comentário aqui.

Nesse episódio cinco bandidos claramente culpados são postos em liberdade porque o laboratório errou nos protocolos de exame de DNA. Eles são culpados, mas o caso deles era baseado quase que exclusivamente na prova do DNA – que estava correta, mas que foi manipulada sem seguir alguns procedimentos jurídicos.

Entre esses bandidos está um serial killer e estuprador em série que tem fanboys, uma vítima traumatizada que sobreviveu e um desejo de vingança contra a promotora – filha do comissário.

É um episódio super tenso com um final foda envolvendo diretamente o Tom Selleck.

Como eu disse, não é a melhor coisa que você poderia ver na TV, mas com certeza é tão melhor que outras tantas coisas que acaba valendo a pena passar umas horas vendo essa série.

PS Update: Me contaram hoje que o ator que faz ao filho mais velho/detetive nesse seriado é Donnie Wahlberg da extinta boy band New Kids On The Block

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