segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro

Sou um grande fã do Homem-Aranha, então não tinha como não ver o novo filme dele que saiu essa semana, mesmo sabendo que o resultado não seria lá aquelas coisas.

Senti nesse filme os mesmo problemas que eu senti no anterior dessa franquia, ele é um filme velho. Parece que esse Homem-Aranha foi escrito e filmado no final dos anos noventa, no auge da era videoclipe, e só foi exibido agora (o cabelo do Harry Osborn é só um dos exemplos disso)

Se esse Homem-Aranha tivesse saído quando foi feita a triologia do Sam Raimi talvez ele fosse um  grande hit. Tudo que era "revolucionário" na época está ali no filme, mas hoje isso tudo ficou gasto, sem graça, lugar comum. E veja bem, eu adoro movie montages, e até curti a cena com a trilha do Philip Philips, mas não dá mais pra fazer filmes assim.

Principalmente, não dá mais pra fazer um filem de 2h30 que não tem cara de um filme e sim um clipe que se passa entre a história de origem e o final retumbante - que provavelmente não será tão retumbante assim.

Outra coisa que me incomoda nos dois filmes é Emma Stone. Ela é linda, ok, ela nem é tão velha para o papel (tem só uns 5 a mais do que deveria) mas ela não me convence como Gwen Stacy, ela está com uma cara velha que fica meio estranha para o papel.

Não vou dizer que foi uma "tortura" ver o filme, ele não me chateou nem nada, mas em um mundo que se tem filmes de super-herói como Capitão América - o Soldado Invernal, não tem mais espaço para esse aranha do Mark Webb.

Um dos pontos positivos do filme é que ele tomou uma decisão corajosa sobre um ponto crucial na história do aranha (quem conhece um pouquinho dos quadrinhos do aranha deve saber do que eu estou falando, algo que foi corajoso nos quadrinhos na época e é trivial nos dias de hoje, mas que para o cinema, com toda lógica comercial da coisa, não é muito frequente).

E o outro é que finalmente pegaram uma das principais características da dinâmica Peter/Aranha que é o fato que, por pior que a vida do Peter esteja, por mais que ele tenha problemas, quando ele põe a máscara, ele vira um herói descontraído, brincalhão, cheio de piadinhas. O Homem-Aranha não é só um conjunto de poderes e um uniforme, é um estado de espírito de Peter Parker, é o momento em que a vida dele está sempre perfeita. Isso não funcionava tão bem nos outros filmes e aqui as piadas estão todas direitinhas, na quantidade certa, equilibrando bem o drama/cômico do personagem.

Antes de encerrar, duas coisas, primeiro a cena pós-crédito. Virou uma tradição nos filmes de heróis ter uma ceninha depois dos créditos que aponta para o que virá nos próximos filmes. Nesse caso, você espera os créditos e daí vem uma cena nada a ver do filme do X-Men.

Obviamente todo mundo fica confuso sem entender o que tá rolando lá. O lance é que para a Fox liberar o diretor Mark Webb para fazer o filme, eles pediram essa "compensação" totalmente nonsense.

A segunda questão é o papel de Paul Giamatti. Tudo bem que o Paul Giamatti já teve uns papéis bem ruins, mas esse supera todo.

Duvida? Assista o trailer do filme abaixo e você terá visto 100% da participação dele no filme todo.





Nenhum comentário:

Postar um comentário