segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sin City: A Dama Fatal

Eu vi um comentário no Screen Junkies  sobre Sin City que eu achei pertinente. O primeiro filme foi lançado 9 anos atrás e foi um sucesso, pelo menos o suficiente para garantir uma continuação imediata. Mas isso não aconteceu. A impressão que dá é que os donos do estúdio depois de 9 anos tinham um dinheiro sobrando em caixa e resolveram filmar mais um Sin City.

Independente disso Sin City está aí e de cara começou com a polêmica dos cartazes que mostravam os bicos dos peitos da Eva Green. Eu diria que foi extremamente injusto censurarem o cartaz inicial. Os peitos da Eva Green tem mais tempo de tela em Sin City que Bruce Willis, Christopher Lloyd e Joseph Gordon-Levitt juntos. Era uma questão de justiça eles aparecerem no cartaz. 

Piadas a parte, o que esperar de Sin City: basicamente um pouco mais do que se viu no primeiro Sin City.

O filme vale mais por sua estética com seu branco e preto de alto contraste e toques de cores selecionadas do que qualquer outra coisa. 

Visualmente o filme é espetacular. Leva pra tela de forma impressionante a narrativa de Frank Miller -vale dizer que é o Miller da época que pode ser considerada o auge do artista, quando ele estava com uma arte bem ousada mas ainda não tinha ligado o foda-se. 

Eu faria apenas duas críticas ao visual: o 3D é completamente dispensável e em um ou dois momentos se exagerou na cartunização da ação ao ponto de parecer Uma Cilada para Roger Rabbit

Sobre a história acho que é onde surgirá mais críticas. 

De uns tempos pra cá decidiu-se que em filmes e série tudo quem que estar conectado, a história tem que fechar. Mesmo que a narrativa siga por vários caminhos cada elemento deve ter seu papel na única grande história.

Isso virou tão regra que a gente começa a adivinhar tudo que irá acontecer simplesmente por saber da função necessária de cada elemento. 

Sin City foge dessa regra. O filme é composto por quatro histórias independentes que não se ligam, não se amarram, só usam o mesmo cenário e repetem um ou outro personagem.

Não sei o quanto disso foi opção real ou falta de uma grande narrativa dentre das HQs a ponto de amarrar mais ou menos tudo como no primeiro filme.

No geral vale sim a pena ver Sin City. Provavelmente não veremos outros, a estética justifica.

Pra quem curte os quadrinhos, a Cultura tem para pronta entrega um livro importado gigantesco com todo o Sin City chamado Big Damn Sin City é caro pra diabo, mas para fãs tem coisas que não tem preço, então compre aqui.






  

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