quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Gotham

Na safra de série de heróis, Gotham tem se destacado por seguir uma linha tangencial interessante. 

Tenho visto tantas reclamações da série quanto elogios.

Pra mim, até agora, a série ter surpreendido bastante. 

Eu gostei de várias coisas em Gotham, primeiro a ideia de ser uma série essencialmente policial centrada em Jim Gordon. Segundo, eu sou grande fã de Donal Logue que está fazendo o Harvey Bullock, o parceiro de Gordon que sempre foi um personagem bem ambíguo. 

Eu gosto também da produção da série. O visual ficou bem legal e é uma daquelas séries que se dimensionam bem ao seu orçamento.

Alguns personagens também estão sendo muito bem construídos, particularmente o Pinguim que, apesar do visual emo, tem seguido uma trajetória fantástica como um mafioso freak

Quem estava meio perdido na série, isolado da trama principal, era Bruce Wayne, parecia que os produtores não sabiam direito o que fazer com ele, mas no dois últimos episódios isso melhorou bastante. A cena que Bruce Wayne espanca um menino que o provocou e falou mal da mãe dele é muito boa e a ligação dele com a Selina Kyle também está interessante.

Agora, tenho que dizer que já vinha achando legal a série, mas esse episódio dessa semana com o Harvey Dent foi acima da média. O trabalho de luz e fotografia no momento que Dent fica furioso, insinuando o Duas Caras já dentro dele, valeu mais que o Dent do filme do Nolan. 

É claro que tem que se fazer uma série de concessões (por exemplo o fato de que eles estão em uma época pré-computador mas que todos têm celulares), mas no geral tem valido a pena acompanhar Gotham. 






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