terça-feira, 18 de novembro de 2014

The Good Wife

Só tenho a dizer que, pra mim,  The Good Wife é a melhor série dramática da TV aberta americana em atividade no momento. 

A série é um drama político-jurídico a partir da premissa não explorada da mulher que se mantém firme ao lado do marido que a trai (um eco tardio do caso dos Clinton).

A série possui a malfada estrutura de série de 24 episódios, ou seja, é a série do "caso" da semana e, mesmo assim, não se tornou aquelas séries em que 12 episódios são inúteis, 8 são razoáveis e só 4 (2 no começo e 2 no fim) são bons. 

A grande maioria dos episódios da série são muito bons, aliás, não me lembro de nenhum episódio que seja ruim. Um dos trunfos é o elenco de apoio rotativo excelente que dá vida a personagens extremamente complexos.

Um desses grandes destaques é a participação brilhante de Michael J. Fox, como um advogado extremamente FDP que usa sua doença para conseguir simpatia e enganar os outros, uma raposa que mesmo quando perde tenta sair por cima.

No decorrer das primeiras cinco temporadas vimos a queda política de Peter (Chris Noth) o marido de Alicia e sua reascensão até o governo de Chicago com a ajuda do articulador político Eli Gold (papel brilhante de Alan Cumming).

Vimos também Alicia sair de uma vida de dona de casa, com dois filhos e reencontrar seu lugar no mercado de trabalho e crescer ao ponto de abrir seu próprio escritório de Advocacia. 

Quando tudo de dramático e interessante parecia ter acontecido, chega essa sexta temporada que logo no primeiro episódio arrebenta tudo e diz: essa vai ser a melhor temporada de todas. 

Logo no primeiro episódio Cary, o sócio de Alicia no seu novo escritório, é preso com conta da ligação deles com Bishop, um dos maiores traficantes da cidade, e começa a questão se Alicia irá ou não se candidatar ao cargo de Promotora. 

Nessa altura da série (perto da primeira metade) ela já está em campanha pelo cargo, - como sempre um campanha muito suja - Cary continua lutando para provar sua inocência e ao mesmo tempo não se tornar um risco para Bishop, que pode querer matá-lo a qualquer momento, e, ainda assim, a série se mantém forte com a linha "caso da semana" que sempre é algo diferente e muito curioso. 

É claro que o grande destaque que sustentou e mantém esse nível alto da série até hoje é a atriz Julianna Margulies e sua cara impassível descrita por Eli Gold como "the housewife pokerface".

Ah, merece um destaque muito especial o episódio 6 com a presença da brilhante mas atrapalhada Elsbeth Tascioni (Carrie Preston) e do sempre famoso por suas participações em séries Kyle MacLachlan.

Se não conhece ainda, assista à The Good Wife, vai valer a pena. 







Nenhum comentário:

Postar um comentário