segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Jogos Vorazes: A esperança - Parte 1

Confesso que dos filmes dos Jogos Vorazes, esse foi o que eu fui menos animado para assistir. 

Virou moda isso de extrair até a última gota das histórias de sucesso e os produtores passaram a dividir a última história das "sagas" de sucesso desnecessariamente em duas partes. 

Se fosse algo por uma questão narrativa, dar mais tempo para a construção da história, até seria compreensível, mas quando é puramente para faturar mais, acaba decepcionando um pouco. 

Não que o filme seja ruim, mas falta o senso de unidade que os anteriores tinham. Tanto o primeiro quanto o segundo, cobriam uma edição dos "Jogos Vorazes". Havia mais por trás, tinha o conceito distópico todo daquela realidade dividida em distritos miseráveis que praticamente se escravizam para sustentar a capital, além de se submeter a tortura dos "Jogos" anualmente. 

Mas essa história maior era conduzida como um extra da história principal. Por mais que houvesse história além do centro da ação que era o jogo, tudo girava em torno desse tema central e, bem ou mal, a história tinha um senso de encerramento. 

No filme anterior em que é revelada a existência dos rebeldes, mesmo com o final que pedia uma continuação, você terminava o filme com a sensação de que acabou ali aquela etapa.

Isso não acontece nesse terceiro filme. 

Não que o filme seja ruim, nem chato, ele até tem grandes momentos e tudo mais (a maioria clichês do gênero de universos distópicos com líderes relutantes de uma revolução, mas ok, faz parte). O problema é que ele passa nitidamente a sensação de que não tinha história para dois filmes, ele te deixa com a sensação que quase nada aconteceu, que você foi ver o filme e não entregaram justamente a melhor parte. 







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